Das várias princesas da Disney a minha preferida da vida toda é a Bela, de A Bela e a Fera. Inclusive, quando era pequena eu ganhei um dvd do filme e via ele todos os dias. Sendo fã assim, não podia deixar de gostar também das adaptações, seja em filmes, seja em livros.


A resenha de hoje, portanto, será de uma adaptação de A Bela e a Fera. O livro em questão é O Belo e a Fera, diferentemente do clássico da Disney, aqui a fera é a moça da história.

Sinopse: Giordana é uma linda jovem Italiana. Totalmente egoísta, fútil e mesquinha. Após uma tragédia familiar se vê obrigada a mudar de vida e de atitude. Newt é um homem solitário, que cresceu aprisionado na própria casa, por conta de uma doença. O mundo desses dois jovens está prestes a mudar quando as vidas dos dois se cruzam na pequena cidade de Bibury – interior da Inglaterra. Será que o amor é capaz de transformar até as pessoas mais difíceis?

A história não é de todo ruim, mas senti que do começo ao meio do e-book tudo acontece rápido demais, o que deixa a história bem rasa, sem uma exploração adequada das situações. Como já disse, o e-book tinha muito potencial, e por conta da pressa no desenrolar dos acontecimentos, acabou se tornando só mais um entre tantos que se inspiraram em A Bela e a Fera.

Depois de tanta correria, quando Newt e Giordana finalmente se conhecem, a história dá uma estagnada. De um lado Newt, após se apaixonar a primeira vista por Giordana, fica com o típico drama "eu a amo, mas não posso prendê-la com alguém como eu". Do outro, Giordana, que também passou a se interessar por Newt, fazendo a linha sonsa. E assim segue o e-book. Essa é a parte mais cansativa, apesar de ser uma história tão curta.

Após várias páginas de "vou ou não vou" finalmente a história dá uma desenrolada e termina. Como falei, o livro não é horrível. Tem bons elementos que poderiam ter sido um pouco melhor explorados e que deixariam o início mais rico em detalhes durante os acontecimentos, e que também teriam enriquecido mais os personagens. Enfim, é uma leitura válida para aqueles momentos em que não se tem nada para fazer.

 

Título: O Belo e a Fera

Autor: Vanessa Batista
Editora: Independente
Número de páginas: 77
Ano: 2018
Nota: ★★✩✩✩

Oi! A resenha da vez vai ser do livro Minha Sapatilha Mágica, da autora nacional Andressa Gomes. Peguei ele na Amazon, naquela seção de ebooks gratuitos sem muitas expectativas, foi meio que “olha que capa bonitinha, vou pegar”, e peguei sem esperar muita coisa. No decorrer da leitura me surpreendi muito, e posso dizer que Minha Sapatilha Mágica entrou pra minha lista de favoritos.

No livro é contada a história de Lorena, uma jovem completando seus 25 anos que recebe de presente da mãe uma sapatilha mágica capaz de voltar uma hora no tempo. Lorena conhece o misterioso Lorenzo, cuja capacidade de mudar de humor a deixa intrigada. Em um momento ele é super atencioso, minutos depois a trata super mal. Lorena também percebe que depois de ter feito aniversário toda a sua sorte se transformou em azar, e parece que tudo em sua vida passou a dar errado. É a partir daí que ela passa a usar a sapatilha pra tentar consertar as coisas.

Sabem aqueles contos de fadas que nos fazem voltar a infância e sonhar em ser uma princesa? Esse livro me fez sentir isso! Com Lorena usando a sapatilha tão seguidamente, óbvio, que alguma coisa iria acontecer, né? A partir daí nossa personagem descobre algo sobre o passado de sua família que eu não imaginaria nem nos meus sonhos!

Eu definitivamente amei a história. É um conto de fadas moderno, ambientado na nossa época, contado de um jeito tão criativo e fácil de ler que consegue nos levar para dentro do livro. Foi demais o elemento surpresa sobre a família da Lorena que a autora trouxe, eu não percebi até o momento em que o livro explodiu essa informação na minha cara, e isso me deixou de boca aberta, foi aí que eu decidi amar esse livro.

A autora conseguiu amarrar todas as pontas e nada ficou para trás sem solução. Achei incrível a autora fazer com que uma sapatilha desse uma excelente história. Claro que não era só uma sapatilha, era uma sapatilha mágica! Pra quem ama romance e uma boa dose de conto de fadas, indico demais a leitura de Minha Sapatilha Mágica.

Olá! Como esse é o mês de Haloween, a tag da vez não podia ser nada mais, nada menos que temática! Procurei por diversas tags para responder, e trouxe essa que gostei bastante. Encontrei lá no canal Sai da Minha Lente. Vem ver minhas respostas!

A Culpa é das Estrelas. Eu amo demais esse livro, inclusive ele está na minha lista de favoritos da vida, mas hoje em dia ninguém mais fala dele, infelizmente, porque ele é maravilhoso.

Frankenstein: Um personagem que todo mundo acha que é um monstro, mas você sabe que no fundo ele é só incompreendido

Essa foi difícil, mas acho que diria que a mãe de João e Maria, na versão de Neil Gaiman é um dos monstros incompreendidos. Eu mesma a odiei do começo do livro até a última página, mas então meio que tentei entender as motivações dela, mesmo que egoístas.

Morcego: Um livro que você passou a madrugada lendo

O Casal Que Mora ao Lado, da Shari Lapena. Que livro foi esse? A cada capítulo a vontade de descobrir quem sequestrou Cora só aumentava e, por consequência, largar o livro estava fora de questão!

Zumbi: Uma leitura que você achou difícil e teve que forçar o cérebro para conseguir entrar na história

Essa eu posso citar até dois! Madame Bovary, do Gustave Flaubert e A Convidada, da Simone de Beauvoir. Juro que tentei ao máximo, mas até hoje não consegui concluir essas duas leituras. Dois clássicos, mas quem diz que consigo lê-los? Quem sabe em um outro momento da vida eu veja essas obras com outros olhos e finalmente consiga amá-las.

Bruxa: Um personagem difícil de se relacionar

Eu tentei por vários minutos pensar em um personagem para ser a "bruxa" e não consegui pensar em ninguém! Vou ficar devendo essa resposta. 

Múmia: Um livro que você enrolou para ler

A Fúria dos Reis, do George R. R. Martin, que inclusive é uma das minhas leituras atuais. Gente, eu amo A Guerra dos Tronos, e estou gostando muito dos livros. Acontece que os livros do Martin são muito densos! Eu acabo sempre lendo um ou dois capítulos, aí paro pra digerir e só volto depois de alguns dias para a leitura. Mas força na peruca que essa leitura será concluída ainda esse ano!

Esqueleto: Aquele lançamento que você cansou de esperar

Acreditem vocês ou não, mas nunca me peguei esperando por um lançamento. Costumo ler o que tiver no momento e não fico ansiosa por novidades. 

Abóbora: um livro que você achou que ia ser maravilhoso, mas virou abóbora no meio do caminho

Gostou da tag da vez? Responde ela nos comentário também!

Olá, tudo bem com vocês? No post de hoje resolvi trazer como dica de leitura um clássico que todo mundo já ouviu na infância, mas que nunca fica velho, muito pelo contrário, assim como o vinho, ficam muito melhores com o passar do tempo.

O livro que vou indicar hoje é João e Maria, do Neil Gaiman, lançado pela editora Intrínseca em 2015. É um livro bem curtinho, com 56 páginas apenas, e com ilustrações fantásticas do italiano Lorenzo Mattotti. Ótimo para quem prefere leituras rápidas. 

A história trazida por Gaiman não foge muito do tradicional clássico dos irmãos Grimm. Diferentemente de outros autores que resolveram trazer uma releitura da história dos Grimm, com elementos e cenários diferentes, Neil, ao contrário do que diz na contracapa, resolveu ficar no clássico, mudando poucos detalhes da história. Apesar disso, é um livro encantador e, que a meu ver vale muito a leitura, primeiro, porque eu já nem lembrava direito da história ouvida anos atrás na infância. E segundo, porque as ilustrações são maravilhosas, sem exagero nenhum!

Particularmente, gostaria muito de ter uma coleção de clássicos em uma edição tão caprichada quanto essa.

Já leu João e Maria do Neil Gaiman? Me conta o que achou!

Olá leitores, estava procurando uma tag legal pra responder e postar aqui, e encontrei no Fantástica Ficção, que encontrou no Nuvem Literária, que pegou do The Perpetual Page Turner (ufa!) a tag "De A à Z". Vem ver minhas respostas e responder junto comigo!

Autor favorito

Não posso dizer que tenho um autor favorito, mas gosto muito do Stephen Chbosky.

Bebida favorita durante a leitura

Café ou chá, bebidinhas tão quentinhas que parecem até um abraço.

Citação literária favorita

"[...] e uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar para se manter afiada." — George R. R. Martin, fala do personagem Tyrion Lannister em A Guerra dos Tronos

Detestastes ler

A Nona Configuração, do William Peter Blatty foi uma das minhas maiores decepções. O cara é autor de O Exorcista, aí nós, meros mortais, pegamos uma obra dele com a maior empolgação e no fim, só decepção.

Estou lendo

No momento estou lendo A Fúria dos Reis, do George R. R. Martin, segundo da série de Guerra dos Tronos.

Feliz por ter dado uma oportunidade

A Menina que não sabia ler, do John Harding. Esse foi um livro que eu peguei e nem sequer li a sinopse, não tinha expectativa nenhuma para ele, mas me surpreendeu demais. Quero muito ler o segundo.

Gênero literário que não lê

Romance de época. Tá super em alta, mas é um gênero que ainda não consegui encontrar um livro que me encantou. Dicas?

Hard cover ou paper black?

Entre capa dura e brochura, eu escolho capa dura sempre! Mas nem todos os livros tem versão em capa dura né?!

Internet ou livrarias físicas?

Livrarias físicas tem o seu charme, convenhamos! Mas na hora de comprar a internet salva demais com os seus preços.

Julgas um livro pela capa?

E quem não? haha. No entanto, nem sempre a capa mais linda tem a melhor história dentro dela!

Kobo ou Kindle?

Facílima essa! Eu tenho um Kindle, então, Kindle!

Livro mais longo que já li

O mais longo é o que estou lendo no momento, A fúria dos Reis, com 656 páginas.

Momento mais importante da tua vida literária

A minha formação em Biblioteconomia. Imaginar que por meio da minha profissão vou poder incentivar outras pessoas a criar o hábito da leitura é muito incrível.

Número de estantes que possui

Como moro numa casa micro, sem espaço pra nada, no momento meus livros ficam organizados no hack da sala. Não tenho muitos, pois leio mais e-books, então, por enquanto consigo administrar os que tenho sem uma estante.

Obsessão literária

Minha grande obsessão é ter uma biblioteca em casa só pra mim.

Personagem que provavelmente terias namorado durante a escola

Hazel Grace que me perdoe, mas o Augustus Waters é o meu neném até hoje. Com certeza eu namoraria com ele.

Quantos livros tem por ler

Inúmeros!

Ressaca literária... Quando foi tua última?

Depois de ler Só os Animais Salvam, da Ceridwen Dovey precisei de um tempo pra pensar antes de começar ler outra coisa. Que livro! Indico muito.

Série que começou e precisa terminar

Definitivamente A Saga dos Foxworth! Já estou há quase um ano parada com a série e faltam apenas dois livros pra terminar.

Três dos livros favoritos de sempre

As Vantagens de Ser Invisível, do Stephen Chbosky

O Pequeno Príncipe, do Antoine de Saint-Exupéry

O Caçador de Pipas, do Khaled Hosseini

Último livro que lestes

O último que li foi Sejamos Todas Feministas, da Chimamanda Ngozi Adichie, que inclusive recomendo demais a leitura. Pra quem quiser saber mais, tem um pouquinho sobre ele no blog aqui. 

Voltaria a ler...

Não costumo reler um livro, mas Redenção de um Cafajeste, da Nana Pauvolih eu leria de novo.

Wish list literária: último livro que adicionou

O Colecionador, de John Fowles.

X - 24º livro da sua estante

Viagem ao Centro da terra, do Júlio Verne.

Young adult ou New Adult?

Acho que New Adult.

Zzz - último livro que te manteve acordado até tarde

O Apanhador no Campo de Centeio, do J. D. Salinger. A cada capítulo eu queria mais e mais saber qual seria a próxima parada do Holden.

Olá leitores, hoje quero falar um pouquinho sobre o último livro que li: Sejamos Todos Feministas, da Chimamanda Ngozi Adichie. Li ele bem rapidinho nesse fim de semana e ao terminar, decidi que precisava falar sobre ele.

Decidi que essa seria a dica de leitura da vez, porque, esse é um livro com um tema super atual e de extrema importância para nós mulheres. Foi  um livro super fácil de compreender, com uma escrita simples que consegue dizer tudo o que precisa ser dito. Qualquer um consegue captar a mensagem que a Chimamanda quer passar. 

É importante que as pessoas, não somente as mulheres, mas os homens também, leiam e consigam entender a importância do feminismo e as mudanças que a sociedade sofreu a partir do momento em que as mulheres decidiram lutar para fazer valer o seu direito.

Se perguntarmos para nossas avós sobre como era ser mulher na sua adolescência, elas poderão ficar horas nos contando que não era qualquer roupa que podiam usar. Que era ela, suas irmãs e mãe que tinham que fazer todo o serviço doméstico, enquanto os homens não precisavam nem ao menos se dar ao trabalho de tirar o próprio prato da mesa após as refeições. Que ter quantos namorados quisesse até achar o "alguém" certo para ela, nem pensar! Que votar nas eleições era coisa de homem. Trabalhar fora? Jamais. enfim, é uma infinidade de coisas que as mulheres conquistaram graças ao feminismo, mas ainda hoje temos que ouvir, até mesmo de mulheres, que ela não precisam do feminismo para nada "porque ela trabalha e se sustenta sozinha, sem precisar de ninguém".

É justamente por isso que recomendo essa leitura, para que as pessoas pensem um pouquinho e entenda que, apesar da mulher ter já conquistado bastante coisa, ela precisa sempre estar lutando para que não perca nenhuma delas. E que se hoje a mulher pode se sustentar sozinha e não precisa de ninguém, foi por causa do feminismo, foi porque alguma outra mulher precisou lutar para que ela hoje tenha o direito de decidir fazer o que quiser.


Pra finalizar, vou deixar algumas citações que marquei pra dar aquela instigada e vontade de ler:

Se repetirmos uma coisa várias vezes ela se torna normal. Se vermos uma coisa com frequência, ela se torna normal. Se só os meninos são escolhidos como monitores da classe, então em algum momento nós todos vamos achar, mesmo que inconscientemente, que só um menino pode ser o monitor da classe. Se só os homens ocupam cargos de chefia nas empresas, começamos a achar "normal" que esses cargos de chefia só sejam ocupados por homens.

Ensinamos as meninas a se encolher, a se diminuir, dizendo-lhes: "Você pode ter ambição, mas não muita. Deve almejar o sucesso, mas não muito. Senão você ameaça o homem. Se você é a provedora da família, finja que não é, sobretudo em público. Senão você estará emasculando o homem."

Ainda hoje as mulheres tendem a fazer mais tarefas de casa do que os homens - elas cozinham e limpam a casa. Mas por que é assim? Será que elas nascem com um gene a mais para cozinhar ou será que, ao longo do tempo, elas foram condicionadas a entender que seu papel é cozinhar?

Frio na espinha, angústia e repulsa. Esses foram três sentimentos que me rodearam enquanto lia Lugares Escuros, do escritor brasileiro Flávio Assunção.

"Este livro foi idealizado a partir de histórias supostamente reais, contadas por pessoas distintas de diferentes classes sociais que eu próprio entrevistei. Embora eu não possa comprovar o que me foi exposto, confiei plenamente em cada uma dessas pessoas, pois o receio e o incômodo no momento do relato foi real e, convenhamos, é o tipo de coisa que dificilmente se pode disfarçar."

Conforme o autor informa em nota, as histórias foram de fato contadas por pessoas que ele próprio entrevistou mas, uma delas, devido ao teor macabro, me deixou meio em dúvida quanto a sua veracidade. Já li diversos livros de terror/suspense, e posso afirmar que esse entrou para a lista dos que mais me amendrontaram.



Até hoje Horror em Amityville, do Jay Anson foi o que mais me perturbou, e confesso que será difícil algum outro me fazer sentir tão incomodada do mesmo modo que esse livro. Incomodada que digo é no sentido de que parecia que a todo instante havia alguém me observando enquanto lia.

No entanto, Lugares Escuros conseguiu me arrepiar e deixar boquiaberta a cada final de história. Como disse antes, um dos relatos me deixou com um pé atrás quanto sua autenticidade, mas os outros foi como estar ouvindo a própria pessoa me contando, e eu posso jurar que acreditei em cada palavra que me foi dita.

E pouco antes de ele abaixar a cabeça em direção à morte, sorri levemente. Afinal, pela primeira vez na vida não me senti culpada.

A dica de leitura de hoje é desse livro incrível que comecei a ler sem pretensão nenhuma, e que ganhou um lugar na minha lista de piores livros para se ler sem a Bíblia do lado. Uma ótima pedida para fãs de terror.


Contos que você vai encontrar:

• Lugares Escuros
• Represália
• O pecado dos pais
• A culpa
• Opressão

Contrariando a votação que abri no twitter sobre que livro deveria começar a ler (Extraordinário vs. Só os Animais Salvam), decidi por Só os Animais Salvam, pois sempre que clicava nele no Skoob, ao abrir as resenhas, ficava incomodada com a divisão dos leitores. Para uns o livro é péssimo, para outros incrível. Decidi, então, tirar minhas próprias conclusões sobre esse neném cuja capa é uma das mais lindas que já vi.

O livro foi escrito pela sul-africana Ceridwen Dovey, e lançado pela editora DarkSide Books em 2017. Só os Animais Salvam traz dez fábulas, e cada uma é contada com um animal como protagonista, e cada história é contada, claro, a partir da sua perspectiva.

Nas primeiras páginas não me senti confortável com a forma de escrita, uma vez que não costumo ler fábulas. Demorei até me acostumar com o fato de que quem estava me contando a história não era um ser humano, e sim um animal, mas logo essa barreira foi quebrada e consegui me colocar na leitura.

A primeira fábula, não foi a que me fez ter certeza de que fiz um bom julgamento do livro somente ao olhar sua capa, no entanto, as três próximas me conquistaram. Gateira como sou, ao ler o título da segunda história (Alma de Gata) sabia que seria tocada por ela. Consegui me colocar na personagem e sentir todas as emoções como se estivesse vivendo àquilo tudo.

A próxima (Alma de Chimpanzé), me colocou diretamente no campo de batalha da Primeira Guerra Mundial, e o seu final me deixou de boca aberta. Essa foi a história, até o momento, que mais me fez pensar. Até onde o ser humano é capaz de ir? Do que é capaz? Nunca poderia imaginar tal desfecho, e por isso a história me pegou de jeito.

Por enquanto li somente até a quinta fábula, mas decidi falar só dessas duas que foram as que mais me pegaram. Enfim, é um bom livro, com histórias cujos finais não são tão bons assim. A autora fez um ótimo trabalho ao conseguir com que o leitor se insira na leitura e se sinta na pele do animal.

Título: Só os Animais Salvam
Número de páginas: 240
Ano: 2017
Editora: DarkSide Books
Autor: Ceridwen Dovey

Após o sucesso da trilogia “Contos de Fadas em suas versões originais”, que já está em sua sexta edição, a Editora Wish anunciou nesta segunda-feira o novo projeto: “Coleção Áurea – Especial Contos de Fadas”, que tem como proposta reunir os melhores contos de fadas de cada cultura em livros ilustrados, começando pela cultura Nórdica.

Entre os contos selecionados, estão os já conhecidos “A Leste do Sol e Oeste da Lua” e “A noiva da Floresta”, mas a obra também traz títulos raros como o “A flor da Islândia”, “O monte élfico” e “A última morada dos gigantes”. O volume será composto por um total de 22 contos dos mais de 100 analisados pela Editora Wish; de Hans Andersen a Asbjørnsen, de Parker Fillmore a Helena Nyblom.

“Áureo representa algo valioso, brilhante. Tudo o que essa coleção tem potencial para ser”, afirma a equipe editorial. “Fui fascinada pelos desenhos Disney na infância e, curiosa para saber a origem destas histórias, encontrei um verdadeiro iceberg, pois a maior parte dos contos de fadas ainda é desconhecida aqui no Brasil. Nós queremos mudar isso.” completa a fundadora da Editora Wish e responsável pela coleção, Marina Avila.

A campanha de financiamento coletivo de “Os melhores contos de fadas Nórdicos” tem início no dia 9 de agosto, e deve durar cerca de dois meses. Os valores dos apoios começam em 52 reais.

O link está aberto para visualização das recompensas através do site de financiamento Catarse, clicando AQUI, e começa a receber apoios na quinta-feira.

O post de hoje será uma dica de filme pra curtir no fim de semana. É uma comédia bem divertida, mas que me fez pensar bastante nas minhas manias.

Toc toc é uma comédia espanhola que estreou em outubro de 2017, e sua história gira toda em torno do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).

O TOC, como o próprio nome já diz, é um transtorno caracterizado pela presença de compulsões e obsessões que acabam interferindo na vida de quem sofre com essa doença. Entre as compulsões/obsessões mais comuns estão o medo de germes, o que faz com que a pessoa lave as mão excessivamente várias vezes ao dia, a preocupação com simetria, contagem compulsiva das coisas, conferir diversas vezes se fechou a janela, desligou o gás, etc.

O filme começa mostrando alguns personagens e como é o dia a dia deles. Todos estão indo para uma clínica para ter uma consulta com um famoso psiquiatra, e ao chegarem lá descobrem que ele está atrasado e que, por engano, todos foram marcados para a mesma hora com o Doutor. 

Eles passam a tarde toda na sala de espera juntos, aguardando que o Doutor chegue para atendê-los, e nesse tempo, terão que aprender a conviver com as diferentes manias que cada um possui.

Nós, enquanto espectadores, vendo os personagens e descobrindo as suas obsessões e compulsões, em determinado momento acabamos nos identificando em certo nível com o TOC de cada um. Uns mais e outros menos. 

Óbvio que no filme o TOC em cada personagem é representado de uma forma caricata, ou seja, mais exagerada do que realmente é, porque é um filme de comédia, e não a vida real, mas é justamente essa representação caricata que faz com que nos identifiquemos com um ou mais personagens.

Enfim, é um filme bem divertido, ideal pra curtir com uma pipoca debaixo dos cobertores.

O post de hoje é uma resenha do livro Pássaro contra a vidraça, da Giselda Laporta Nicolelis. Eu estava na biblioteca da escola onde faço meu estágio obrigatório fazendo o processamento técnico de alguns livros, quando me deparei com Pássaro contra a vidraça. O livro é um infanto-juvenil curtinho, e a capa não tem nada que chame tanta atenção, mas fiquei curiosa com o título. Abri ele e comecei a ler as primeiras páginas e acabei pegando emprestado pra ler no ônibus na volta pra casa. Vem comigo saber um pouquinho sobre ele.

Logo nas primeiras páginas me deparei com uma ligação. Igor discou um número qualquer e quem atendeu foi uma desconhecida No começo, assim como quem atendeu o telefone, eu achei que o personagem principal estava passando um trote, mas no decorrer da leitura acabei ficando curiosa pra saber o porquê alguém ligaria pra qualquer número para conversar.

Não vou contar a história, mas pela sinopse já dá pra ter uma noção do tema central: drogas.

Minha opinião sobre o livro: gostei do que autora quis passar. Acho que é uma leitura que pode sim acabar salvando alguém que se encontra na mesma situação do Igor. Ele retrata muito bem o que acontece com muitos adolescentes que tem tudo, mas ao mesmo tempo não tem nada. É um livro que pode conscientizar e fazer com que o leitor reflita. Possui uma leitura bem fácil, já que o público alvo são adolescentes/pré-adolescentes, e a história faz o leitor ter curiosidade e passar para a próxima página.

No entanto, não sei se pela época em que ele foi escrito, já não veiculava tanta informação a respeito e as pessoas acabavam não se informando, mas tem muita informação baseada em senso comum. Informações bem exageradas. Talvez o propósito tenha sido esse mesmo.

Falo sobre a maconha. No livro ela é tratada como o próprio bicho-papão. A autora inclusive se refere a ela como "porta de entrada para outras drogas", informação essa bem equivocada e até ultrapassada nos dias de hoje.

Enfim, não é um livro ruim e ele cumpre bem com a função de ser um livro conscientizador. Eu indicaria pra qualquer pré-adolescente. É uma leitura fácil, apesar de angustiante. Passa bem a mensagem, sem dar voltas.

Título: Pássaro contra a vidraça

Número de páginas: 77
Ano: 1992
Editora: Moderna
Autor: Giselda Laporta Nicolelis
Nota: ★★★✩✩

A Editora Wish divulgou recentemente que nesse ano vai lançar o livro Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet. A história foi originalmente lançada em 1846, na Inglaterra, no período vitoriano como uma série periódica de novelas - as chamadas Penny Dreadfuls.

A era vitoriana foi o período em que a Rainha Victória reinou sobre a Inglaterra, e também o período da Revolução Industrial. Foi nessa época que a taxa de natalidade do país duplicou e, por consequência, aumentaram também os assassinatos. A era vitoriana foi marcada também pela literatura gótica. Foi nessa época e que surgiram títulos como Drácula, de Bram Stoker, e O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson.

Além desses títulos conhecidíssimos, claro, também surgiu Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet, que será lançado pela Wish. Confere a sinopse:

Ficou curioso e morrendo de vontade de ler? Bom, a editora está fazendo uma campanha de financiamento para produzir o livro. Dá um confere sobre o projeto:  

"Originalmente publicado em 1846, na Inglaterra Vitoriana, Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet é uma das Penny Dreadfuls mais famosas e queridas de todos os tempos. Lançado periodicamente em capítulos, em um formato semelhante ao folhetim, a história do barbeiro que assassinava seus clientes e fornecia a carne dos corpos para a fabricação das tortas mais famosas de Londres ganhou grande popularidade no século XIX, sendo posteriormente adaptada para o teatro e também para as telonas, graças ao diretor de cinema Tim Burton.

A obra completa 172 anos agora em 2018, e a Editora Wish, já conhecida pelo seu trabalho com textos antigos, abriu no dia 07 de maio uma campanha de financiamento coletivo para publicar o livro, até então inédito no Brasil. A campanha ficará no ar por dois meses, e em suas primeiras 24 horas já arrecadou mais de 30% da meta. Para realizar a publicação, a editora precisa arrecadar no mínimo R$ 22.103,00.  Quem colaborar vai receber exemplares da obra e brindes extras."

Saiba como colaborar no site da campanha de financiamento clicando aqui.

Fique com uma prévia do que vem por aí:

Sexta-feira e hoje é dia de #TagLiterária! Essa eu vi no Blog da Elaine Gaspareto e gostei bastante, então decidi fazer ela. Vamos lá.

Nunca li.

E aí, o que achou? Concorda com as minhas repostas? Responde a tag nos comentário também!