Merlí - 1ª temporada | Resenha

janeiro 29, 2018

Pra quem ainda não viu, ou não conhece a série Merlí, ela é uma série teen e teve sua estreia em 2015, pela TV3 de Barcelona, e conta a história de um professor de Filosofia que por onde passa é encrenca na certa! Merlí Bergeron é o tipo de professor que incentiva seus alunos a pensarem e serem críticos, o que gera certo conflito entre os professores e pais.

Sem papas na língua, Merlí, obviamente, consegue fazer com que os alunos se sintam bem, além de tratá-los de igual para igual, e não como inimigos, como outros professores. 

Em cada um dos episódios é abordado a ideia de um filósofo e as tramas do episódio giram em torno dessas ideias. Além disso, como passar dos episódios, é explorado um pouquinho da vida de cada aluno, trazendo seus problemas e fazendo com que Merlí se aproxime desses adolescentes e tente, de alguma forma, ajudá-los.


Os personagens

Primeiramente, durante a primeira temporada, os alunos foram apresentado e ficamos conhecendo um pouquinho da sua história. Ivan, por exemplo, é um aluno que sempre foi taxado de esquisito pela turma e acabou tendo um ataque de pânico e se isolou em casa, consequentemente, parando de frequentar a escola. Esse foi um dos personagens que mais me cativou. Durante toda a primeira temporada acompanhamos a trajetória de Merlí meio que fazendo um trabalho de psicólogo e trazendo esse aluno de volta para a vida em sociedade.



Bruno, fiho de Merlí, é outro personagem que teve um caminho tortuoso (e na maioria das vezes dava vontade de bater nele!) até se assumir homossexual. Devido o medo de sofrer preconceito, e até mesmo ao fato de não se aceitar, Bruno foi várias vezes preconceituoso e um completo idiota com outras pessoas.

Joan é um dos personagens que não dá pra ficar de fora. Com um pai controlador e uma mãe submissa, Joan praticamente não tem uma vida dele. Tudo o que ele faz é pra agradar ao pai. Quando Merlí chega, revirando tudo o que eles até então conheciam, e os fazem pensar por si próprios, Joan entra em conflito com a família, pois percebe que o que quer é diferente do que o que os pais querem.

Tània Illa, melhor amiga de Bruno, é a personagem que dá vontade de proteger de tão preciosa. Uma menina incrível que sempre coloca os amigos na frente. É o ouvido da galera.


Opinião


Apesar da série ser meio ao estilo Malhação, eu diria que é muito melhor. Além disso, muitas vezes com os episódios aprendemos um pouco do que deixamos escapar nas aulas de Filosofia na escola. É uma série bem light pra se assistir, e com um clima bem gostoso. Com o passar dos episódios, os conflitos vão aparecendo e começamos a torcer ou simplesmente sentir vontade pegar o personagem pelo braço e dar um sacode pra ele acordar para a vida!

Merlí aborda várias questões delicadas entre as famílias, desde os pais não saberem deixar os filhos seguirem o caminho que precisam seguir, até as dificuldades financeiras que fazem com que o aluno precise deixar a escola para trabalhar. São conflitos que acontecem com frequência no nosso cotidiano.

O mais legal da série, como já mencionado, é que ela consegue fazer cada episódio se relacionar com o pensamento/ideia do filósofo estudado. Os conflitos vão girando em torno desse pensamento e nos faz entender com mais clareza a ideia estudada. Enfim, eu fiquei encantada com a série, e já vi até o fim da segunda temporada, que inclusive, tem na Netflix! Ah, dia 15 de fevereiro a terceira temporada de Merlí já chega na Netflix também.

Mas e aí, já viu? Gostou? Me conta o que achou.






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